quarta-feira, 3 de março de 2010

Jornalista desde criança

Outro dia cheguei em casa e minha mãe disse ter encontrado um livro meu, de quando eu era criança, e um caderno da terceira série. Fui ver o tal do livro, cujo nome era "Reportagens da Penélope" da coleção do Castelo Rá-Tim-Bum. Até achei graça o fato de encontrar o livro da minha personagem favorita do Castelo Rá-Tim-Bum, que por sinal era Jornalista, 12 anos depois, agora que eu estudo para ser Jornalista.

Separei o livro e peguei o caderno. Folheei, e numa das últimas páginas tinha o título de uma história. É sinal de que eu ia escrever uma história, já que eu sempre começo pelo título. (E para os desavisados, isso não é óbvio, pois não é todo mundo que faz nesta ordem).Resumindo, a história se chamava "O tapete voador". Hoje, não sei o porquê do título, nem o que seria da história, porém este fato me fez lembrar de que eu tinha um caderno onde eu escrevia minhas histórias. Eram "sem pé nem cabeça", como me disse uma amiga daquela época, no fim do ano passado. Eu escrevia de brincadeira, mas já era um sinal de que eu já amava escrever, sem saber que um dia eu iria trabalhar com isso e para isso.

É claro que, se me perguntassem naquela época o que eu seria quando crescesse dificilmente responderia Jornalista. Provavelmente eu responderia algo como "Atleta Olímpica", já que, além de escrever, eu ia pro Judô e para a Ginástica Olimpica.

Não sei porquê, mas eu resolvi me dedicar aos estudos e não aos esportes. Acho que foi de tanto a minha mãe dizer "Lu, como Judoca, mesmo sendo muito boa, você vai levar muita porrada".

E vivas para a minha mãe que, no futuro, terá uma filha Jornalista, apesar de eu saber que ela preferiria uma filha Médica.

2 comentários:

  1. Quem te disse que eu preferia uma filha médica?
    Prefiro uma filha feliz, que siga com amor e dignidade sua vocação.
    Bjsssssssssssssssssssssssssss

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  2. E viva a realização pessoal!
    Muito legal o blog, vou aparecer mais vezes.

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