quarta-feira, 26 de maio de 2010

Presidente aos 22 – Conheça os atributos necessários para se tornar um líder

Luíza Fregapani
Assessoria da FEJESC

“Liderar não é conduzir um grupo com objetivos comuns rumo ao sucesso, mas tornar o sucesso possível sem a sua condução” afirma Diego Calegari, 22 anos, presidente da gestão 2009 na Brasil Junior – orgão máximo do Movimento Empresa Junior no Brasil – Professor de Empreendedorismo e Ética para adolescentes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, e consultor em gestão organizacional.

O Movimento Empresa Junior aprimora e desenvolve em seus participantes diversos conhecimentos e habilidades, entre eles a capacidade de tomar decisões, o empreendedorismo e principalmente a liderança. Por vivenciarem o ambiente empresarial e ocuparem cargos de alta responsabilidade, em que são exigidos ao máximo, os Empresários Juniores aprendem a lidar com situações adversas em que aprendem a ter jogo de cintura e aprimoram a capacidade de superarem desafios.

Calegari, antes de chegar a presidência da Brasil Junior em 2009, trabalhou em diversos cargos de liderança no movimento: iniciou sua carreira em 2005, e ocupou na Ação Júnior - Consultorias Sócio Econômicas os cargos de assessor e Diretor de Marketing, vice-presidente (2006) e presidente (2007), além dos cargos de Diretor Executivo (2006) e Presidente (2008) da Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina - a FEJESC. Segundo ele, entre as características necessárias a um bom líder estão o domínio pessoal, o pensamento sistêmico e o relacionamento inter-pessoal, além de visão de futuro.

Especificamente para o cargo de presidência ocupado na Brasil Junior, Calegari destaca a necessidade das seguintes habilidades: capacidade de comunicação, pois “é necessário se expôr a grandes públicos e apresentar de forma convincente os princípios e projetos da confederação” e o pensamento sistêmico, porque “o trabalho envolve mais de 140 Empresas Juniores, em diversos estados, com culturas e realidades diferentes e é preciso conduzir a instituição de forma a produzir resultados pela mobilização da rede pela qual a Brasil Junior é composta”. Calegari destaca também a paciência, pois “ devemos entender que os resultados não virão de imediato. “A paciência é uma virtude, e visão de futuro é o modo de exercê-la”.

Entre as motivações para a ocupação da presidência, Calegari aponta a “oportunidade de poder contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento do Movimento Empresa Junior em nível nacional” e destaca também “fazer parte de uma organização que tem impacto real no progresso do Brasil, que forma líderes empreendedores comprometidos e capazes de fazer a diferença em um país carente de indivíduos com este perfil.”

Após o contato com o cargo mais alto na hierarquia do Movimento Empresa Junior no Brasil, Calegari afirma ter pretensões de continuar exercendo cargos de liderança, principalmente na área política, pois a vê como a melhor forma de “contribuir em grande medida para a construção de uma sociedade que anseia para ser erigida”.

Segundo ele, os jovens – e principalmente os Empresários Juniores – não se devem permitir ficarem jogados à revelia da decisão de políticos incompetentes e corruptos. “Não podemos admitir nos juntar à massa de jovens não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos. Caso contrário estaremos unidos em uma classe que não distingue cor, credo ou condição social, bem definida pelo dramaturgo alemão Bertold Brecht como a classe do pior e mais miserável tipo de analfabeto: o analfabeto político.”

terça-feira, 25 de maio de 2010

Post de aniversário atrasado

Meu aniversário foi dia 22.
Eu tinha planos de fazer um post no dia, mas não deu. Aliás, tenho tido idéias de post a cada minuto, mas que não se tornam posts, e acabam indo para aquele Baú sobre a qual postei algum dia.

Meu aniversário veio exatamente em um período bem reflexivo. Não sei se era reflexivo porque perto do aniversário ficamos assim mesmo ou se eu finalmente cresci. Não em estatura, para aqueles piadistas de plantão, mas em maturidade. Não que eu não continue tendo 5 anos e meio para algumas coisas, mas tenho 22 para coisas realmente importantes.

Olhei-me e não me deparei com aquela menina loirinha de quimono, que costumava subir em árvores, mas com uma mulher. Uma jovem mulher, não mais uma criança - como era a imagem que me olhava da última vez em que parei na frente do espelho.
Claro que eu sabia que estava envelhecendo. A minha visão já não é mais a mesma, e eu era bem mais magra aos 15 anos, mas a vida é assim mesmo. Em cada momento há algo diferente, e temos que saber lidar com isso, uma coisa de cada vez.

Enfim, feliz aniversário para mim!

* Lu adorou fazer 22 anos dia 22 de maio, que aliás, é dia de Santa Rita de Cássia- santa das Causas Impossíveis. E talvez eu tenha nascido neste dia por ser mesmo uma causa impossível =]

domingo, 16 de maio de 2010

Relembrando Samantha Sweet

Um dos livros de que mais gostei foi "Samantha Sweet, a executiva do Lar".
Além de ser daqueles livros que você lê em 2 dias, aproximadamente, em me identifiquei muito com a personagem.
Samantha, uma jovem advogada workaholic. Não que eu seja adovgada, mas se identifico com as outras duas características.
Anyway, segue trecho do livro:

Você se considera estressada?
Não. Não sou estressada.
Sou...ocupada. Muita gente é ocupada. O mundo é assim. Tenho um emprego de alto nível, minha carreira é importante e eu gosto dela.
OK,algumas vezes fico meio tensa. Meio pressionada. Mas sou advogada no centro financeiro de Londres, pelo amor de Deus. O que você esperaria?

Estou apertando tanto a caneta na página que rasguei o papel. Droga. Não faz mal. Vamos à próxima pergunta.

Em média, quantas horas por dia você passa no escritório?
14
12
8
depende.

Você faz exercícios regularmente?
Nado regularmente
Nado ocasionalmente

Pretendo começar um regime regular de natação. Quando tiver tempo. Ultimamente ando cheia de trabalho. É um pico de atividade.


Você bebe 8 copos de água todo dia?
Sim
De vez em quan

Não


- Acabei - anuncio e devolvo as páginas para Maya, que começa a ler minhas respostas. Ela lê como se tivesse todo o tempo do mundo. E ela pode muito bem ter. Mas, eu realmente, preciso estar de volta ao escritório.
- Li suas respostas com atenção - Maya me lança um olhar pensativo - e você obviamente é uma mulher bastante estressada.
O quê? De onde ela tirou isso? Coloquei especificamente no formulário que NÃO sou estressada.
- Não sou não - E dou-lhe um sorriso relaxado, do tipo "veja como não sou estressada".

- Seu trabalho obviamente causa muita pressão - diz Maya.
- Eu rendo mais sob pressão - explico. O que é verdade. Sei disso a meu respeito deste que...
Bem, desde que minha mãe disse, quando eu tinha uns 8 anos. Toda a nossa família rende mais sob pressão. É como se fosse o lema da família, ou algo do tipo.
Bom, menos o meu irmão, Pete, claro. Ele teve um colapso nervoso. Mas não o resto de nós.

Adoro o meu emprego. Adoro a satisfação de descobrir um furo num contrato. Adoro a adrenalina de fechar um acordo. Adoro a empolgação de negociar, discutir e levantar o melhor argumento da sala. Acho, só ocasionalmente, que me sinto como se alguém estivesse empilhando pesos em cima de mim. Como enormes blocos de concreto, um em cima do outro, e preciso segurá-los sempre, não importa o quanto eu esteja exausta...
Mas todo mundo provavelmente se sente assim. É normal."

*Lu anda só meio estressada, por estar, como a Samantha Sweet, passando por um pico de atividades =]