quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Da série "bilhetes de despedida"


Meu amor:

Aliás, será que ainda devo te chamar de 'meu amor'?.
O tempo passa, e a cada dia, sinto menos saudades.
Alterno dias de liberdade com dias de intensa insegurança.
Mas sei que isso passa. Há de passar.
E como uma ferida aberta, cicatriza aos poucos.
Talvez mais devagar do que deveria, mas cura.

E com esta cura, vem um outro sentimento: a esperança.
Esperança de um novo dia, um novo começo, um novo amor.
Novas experiências, novos planos.
E a saudade já não parece tão grande quando se consegue perceber que há um futuro promissor pela frente.
A dor, passa. A memória, aos poucos esquece o sofrimento.
E quando ele acabar, tenho a certeza de que a felicidade volta.
No início, um pouco tímida.
Porém, aos poucos, ela ficará intensa e se tornará tão óbvia, que aquecerá como o sol.

E quando este dia chegar, tenho que certeza de que estarei pronta.
Estarei aberta para aproveitar cada experiência, com direito a tudo que a vida quiser.



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