terça-feira, 15 de junho de 2010

Participar de uma Empresa Junior garante um emprego no futuro?

Luíza Fregapani

Assessoria da FEJESC


“Participar de uma Empresa Junior é considerado um diferencial para o currículo, mas o que você faz dentro da empresa é o mais importante. Os conhecimentos técnicos e, principalmente o comportamento adquirido são o que realmente fazem a diferença” afirma Garibalde Martins Moura Neto, 25 anos, Diretor de Consultoria da Esag Jr da gestão 2006, e atualmente participante do programa de talentos em Planejamento e Controle Financeiro da Editora Abril.


Para Garibalde, a Empresa Junior é um laboratório de formação de profissionais, um ambiente que contribui para o amadurecimento dos Empresários Juniores. “Participando do movimento, o estudante tem a oportunidade de se espelhar em líderes que ainda são universitários, o que é um fator de motivação a mais devido a proximidade, e isso faz com que o Empresário Junior acredite que também possa tornar-se um líder e levar a empresa mais longe do que ela já foi, deixando a sua marca e fazendo a diferença. É um processo de retroalimentação, em que o Empresário Junior contribui pra empresa e adquira experiência e conhecimento” ressalta.


Possuir no currículo uma passagem pelo MEJ pode contar pontos sim em um processo de seleção, mas não é garantia de emprego. O movimento é uma oportunidade de crescimento e se for aproveitado da melhor forma, será um diferencial. Porém, não adianta simplesmente passar por uma Empresa Junior. “As grandes corporações quando contratam jovens profissionais, normalmente sem experiência, querem conhecer o candidato e tomam decisões a partir do que ele realizou em sua vida. Se ele não tiver o que dizer sobre o que fez na Empresa Junior, aprendizados que teve, projetos que realizou, planos que participou, de nada vai valer sua passagem pelo movimento” expõe Garibalde.


Uma das atitudes que fazem a diferença nas experiências adquiridas durante a participação no movimento é a busca por capacitação. “Durante minha passagem pela Esag Jr, estudei muito para poder exercer a função de líder de projetos, uma vez que eu não estava nem na metade do curso de administração. Entrar para uma Empresa Junior é uma grande oportunidade, e uma vez lá dentro, o Empresário Junior deve dar o seu máximo para construir a empresa, que está sempre em transformação. O trabalho é sempre de empreendedorismo e, portanto, são as pessoas que fazem o movimento algo tão legal e satisfatório” explica Garibalde.


Outro ponto importante na participação no movimento é a aproximação entre Empresas Juniores, em encontros locais ou regionais, por serem uma situação propícia para realização de Benchmarking, instrumento de gestão que busca melhorar o desempenho das empresas por meio da troca de informações sobre práticas empresariais entre empresas similares. A Esag Jr é a primeira Empresa Junior do Brasil certificada com o ISO 9001/2008, e também é certificada pela Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina, a FEJESC, por ter alcançado o ciclo máximo de desenvolvimento proposto pela federação.


Além disso, os Empresários Juniores devem lembrar que um dos objetivos da empresa é prestar serviço para o mercado, e por isso devem possuir sempre uma visão mercadológica do trabalho que realizam e ter consciência de que este posicionamento pode levar a empresa a um salto de qualidade. “Quando participei do movimento, sempre pensei dessa forma e isso ajudou a Esag Jr a realizar projetos cada vez mais complexos para pessoas físicas, micro-empresários, e também para instituições governamentais” lembra Garibalde.


Ou seja, o diferencial não está em ter no currículo a passagem por uma Empresa Junior, e sim nos conhecimentos adquiridos, trabalhos realizados e habilidades aprendidas dentro do movimento. “Se as pessoas não entrarem motivadas a fazer a diferença, o rendimento da empresa fica ameaçado e, portanto, o futuro dela também. Portanto, se os Empresarios Juniores trabalharem dessa forma, receberão em troca o que o movimento propõe, aprendizado contínuo e crescimento profissional” conclui.

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