quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Filosofando por aí again

Estava eu, correndo entre uma reunião e outra, quase atrasada, esperando por um ônibus que não passava, quando vi um desenho colado na parede do ponto de ônibus.

Era uma pessoa, de terno e gravata, que tinha no lugar da cabeça um relógio, meio torto, meio derretido, muito Salvador Dali para o meu gosto. Perto dos pés, a seguinte frase: "Quanto do seu tempo é realmente seu?"

Ai eu parei pra pensar: passamos a vida estudando, trabalhando, presos no trânsito, na academia, em reuniões, fazendo provas, assistindo aulas, fazendo projetos, e principalmente nos preocupando com o futuro.

Mas quanto tempo passamos vivendo? Fazendo algo que gostaríamos de fazer? A rotina é algo que consome muito tempo e esgota nossas forças, e muitas vezes, não temos tempo para fazer nada, nem para parar, nem para dormir uma tarde toda, nem para ir à praia, nem para ir ao cinema, nem para ler um livro ou simplesmente ficar em casa enrolado em um cobertor vendo TV.

Enfim, quanto do meu tempo é realmente meu e quanto do meu tempo tem sido dedicado para outras coisas? E quanto eu gostaria que fosse meu? E o que vou fazer a respeito?

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